Um cantinho feito para pessoas com a cabeça fora da casinha, que adoram café,sorvete e textos significativos sobre a vida e suas banalidades.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
sábado, 18 de janeiro de 2014
Desencanto - Manuel Bandeira
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre.
(Manuel Bandeira)
Assinar:
Postagens (Atom)