quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

O desejado de todas as nações...

Então...hoje é o dia que escolhemos para homenageá-lo. É dia de agradecer pelo nosso salvador. Vale a pena acreditar!!!!!! Fiquem com a música linda!!!!!


sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Para falar francês de graça e fazendo biquinho! Dica do dia!



Para aqueles, que como eu, morrem de vontade de aprender francês (ou alguma outra língua) mas não dispõem de dinheiro tempo, aí vai a dica de um site que te ajuda a aprender o basicão para tirar onda com os amigos qualquer viagem. 

Este site funciona de forma simples. Você escolhe o que precisa, ele transcreve e pronuncia para você. Tem frases primordiais baseadas nas nossas maiores necessidades cotidianas. A unica coisa é que o "português" ali não é brasileiro, mas de Portugal. Enfim...vale a pena colocar na sua barra de favoritos.

Para acessar clique aqui!


sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Reflexõs sobre a morte de Nelson Mandela e a política brasileira

Quase chorei de raiva quando vi imagens dos mensaleiros levantando o punho, em sinal de luta, enquanto se auto-declaravam presos políticos. Quase chorei porque não consigo vêr esse símbolo, que já foi usado de forma tão idealista e honesta, transformado em sinal de mentira, hipocrisia e falta de amor ao próximo.

Cada centavo roubado dos cofres públicos foi roubado do meu bolso. Foi um pedaço da minha vida que foi tirado. As dificuldades e percalços que enfrento como jovem, filha de gente simples, é em grande parte culpa de políticos desonestos e criminosos. Os sonhos de milhares de crianças, ao redor do mundo, são desviados junto com cada ato corrupto dos seus representantes públicos. Só existem meninos e meninas famintos por conta da corrupção.

 Segundo o demógrafo Roberto Luiz do Carmo, pesquisador do Núcleo de Pesquisas da População (NEPO) da Unicamp (em outras palavras ele é um dos caras que conta quantas pessoas tem em determinado lugar e a capacidade que o local tem para o sustento delas),  "mesmo com o crescimento populacional da segunda metade do Século XX, não houve uma crise significativa na produção de alimentos. Houve, pelo contrário, um aumento substancial nessa produção. As situações de fome que afligem muitos países de tempos em tempos, principalmente na África, derivam da incapacidade de inserção no mercado para compra desses alimentos. Ou seja, em nível do mercado global, existe uma produção capaz de atender a população mundial. O que não existe é acesso aos mercados por parte de alguns países."

O acesso ao "mercado" a que o pesquisador se refere pode ser traduzido assim: gente pobre não tem dinheiro para comprar o que gente rica compra. Isso é falta de "acesso ao mercado global". A questão não é a falta de recursos mas sim onde esses recursos estão. Eu tive um professor de geografia que sempre citava: "o problema do nordeste brasileiro não é a seca, é a cerca". Ou seja, alguém aí já viu um nordestino dono de plantações, fazendeiro ou empresário indo em programa de TV reclamar de sede? Ou que o caminhão-pipa não passou naquela semana? Claro que não. A falta de acesso à água é culpa da desigualdade social e não da região ou do clima.

Então, enquanto os "presos políticos" do mensalão gastavam o nosso dinheiro em coisas fúteis como o cabelo das esposas (leia-se amantes também), tinha gente passando fome e sede no nosso País, na nossa Pátria Mãe Gentil...Gentil com quem? O Brasil como instituição política não é mais gentil com seu povo que um ladrão é com sua vítima...

Por tudo isso senti repulsa quando vi um gesto tão genuíno quanto o do grande líder Mandela, propagador da paz mundial (mesmo sem ser miss universo) e da igualdade de direitos entre as pessoas, ser repetido por alguém tão desonesto e fraudulento quanto o Genuíno e seus comparsas... Chorei de raiva com tamanha incoerência.



Aproveito para deixar minha homenagem ao cara que fez muito, mas muito mesmo pelo nosso planeta miserável. Nelson Mandela, que lutou tão bravamente contra o Apartheid ( regime da África do Sul que dava direitos civis só para quem era loirinho ou branquinho). Ele não foi um líder perfeito mas, fez o que era necessário fazer. O gesto dele, punho erguido, olhar firme e ideal de luta, esse sim, merece nosso aplauso. 


Nesta foto de arquivo de 11 fevereiro de 1990, Nelson Mandela e sua esposa, Winnie Mandela, levantam os punhos após sua libertação na Cidade do Cabo, África do Sul
Genuíno se sentindo mártir

sábado, 30 de novembro de 2013

Sempre fui meio travada...



Tá, esse título soa estranho, você pode tirar conclusões esquisitas a respeito. Mas é assim que me entendo (ou seria “me vejo”?). Sou meio empacada, encanada ou encucada mesmo (entenda como quiser, ok!?) com o que os outros pensam.

Isso me irrita e faz viver por prestações, o que não é lá muito bom...Daí vem aquela vontade maluca de sentir, um pouquinho que seja, de adrenalina. Pura, louca e viciante! Essa mesma que te faz virar a noite numa danceteria “mais ou menos” à espera de algo memorável que você vai contar no outro final de semana, numa mesa de bar, para suas amigas, para seus netos e para quem mais quiser ouvir.

Mas não vejo graça em balada. Ok, tenho que concordar que dançar é ótimo, faz bem pro corpo, pra alma, é um excelente exercício e tal...Mas é tão óbvio. Você coloca o mesmo vestido brilhante, colado e curto, que acaba com sua personalidade (é exatamente igual ao das suas amigas, parece que compraram todas juntas), faz a mesma maquiagem estilo femme-fatale, toma alguma coisa que te deixa meio zonza, grita uns pedaços da música enquanto se equilibra em 15 cm de salto e torce, desesperadamente, para que alguém apareça e te leve pra casa! Pode ser que você goste...que bom! Mas eu, euzinha, não tenho a menor paciência para isso.

Porém sou normal (nem tanto), jovem, cheia de expectativas com a vida e preciso de emoção, perna bamba, cabeça fora do lugar e umas escorregadas por aí, de vez em quando, como todo mundo. É nesse ponto que eu travo. Fico tentando fazer tudo direitinho e acabo não saindo do “quase”. Desse jeito eu quase me divirto, quase aproveito, quase vivo...

Ficar ali, na mesmice rotineira da vida é confortável e, se você pensa como eu, seguro. O problema é que é seguramente chato também. Muito chato, um porre de tão chato! E chatice também não é lá uma coisa muito legal...

Essa necessidade de ter sempre muito mais da vida, às vezes, me enlouquece. Dá vontade de jogar tudo para o alto e sair por aí, sem rumo...sem prumo! De provar coisas diferentes, de correr na chuva, de falar com estranhos, de ver o pôr do sol em terras novas, de estender a mão e pedir um táxi sem saber aonde chegar...de ser mais, de sentir mais...

Sentir a pele arrepiar sem motivo, sentir aquele calor emanar de um peito satisfeito, abraçar o mundo com as pernas (contrariando minha mãe) e sentir o coração pulsar acelerado, como se aquele fosse o último momento...

Não sei exatamente que sensação é essa, sei que invejo aquele cara que faz malabares no sinal. Ele parece ter tudo o que precisa...Seu nível de desapego das coisas fúteis da vida, me acalma. O sorriso dele me faz acreditar na poesia de ser o que se quer e não o que é imposto. 

Acho que é isso...sei lá...!

(L.K)

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

10 motivos pelos quais os jovens de 1969 foram mais legais que você

Quem sente inveja branca das mães e avós, que usaram as roupas mais legais do mundo e que servem de referência para a moda até hoje, levanta a mão! Pseh...sou dessas! Já falei e repito, minha alma tem cheiro de naftalina! Nasci na época errada! Encontrei um post delícia, neste blog aqui, que fala exatamente sobre essa vontade de viver, um diazinho que seja, nesta época. Copiei, na íntegra, para dividir com vocês!!!!!

Boa Leitura!!!!!

Veja os 10 motivos pelos quais os jovens de 1969 foram mais legais que você:
01.  O intervalo parecia um festival de música.
♥ Branco total, chapéu, óculos redondo, meia 3×4, shorts estampado, rasteirinha e calça flare. 




02. Elas usavam jardineira com keds bem antes de você.
 ♥ As jardineiras voltaram com tudo! Muito amor por esse modelinho usado com tênis.

 03. Enquanto ela vai vestida assim para a aula, você usaria esse look apenas para uma festa a fantasia.



04. As meninas usavam essas meias e tinham orgulho disso. E nunca um colar de pérolas foi usado tão estilosamente.

♥ Meia calça colorida. A releitura dessa peça são as leggings estampadas



05. Você podia cruzar com a Pocahontas no intervalo, mesmo que ela tenha ficado famosa 30 anos depois.


06. Tudo bem ir pra escola de chapéu, ninguém falava nada

♥ Xadrez, listras coloridas, meias e calça flare.


07. A pose da foto era estilo Marilyn Monroe e não estilo Anitta.



08. Os coletes que elas tinham de monte no armário são os mesmo que você nunca acha depois de procurar em mil brechós.

♥ Camisa e colete de franjas com aplicações. Muito lindo!


09. Elas usavam vestido por cima da calça pantalona e tava tudo bem.



10.  Eles tiveram a oportunidade de ir para o Festival de Woodstock, você não.



quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Perca seus quilos desnecessários!

Ok! Tudo bem...se você não está feliz com seus quilos a mais, mãos à obra! Nade, corra, dance e entre na dieta. Mas, se não está nem aí e é feliz desse jeitinho, manda o mundo calar a boca! Ah, e pára de tomar chazinho emagrecedor com essa cara de "tô tentando gente". Você não deve satisfação do seu corpo para seus amigos, mãe, pai ou namorado! E tomar chá sem exercícios e alimentação balanceada, não serve para nada...e você sabe, não é!?

Aliás, é um absurdo o corpo feminino continuar existindo em favor das perspectivas de alguém. Se a fulana é magrinha ou tem culote mas é feliz, meu amor, ela tem mais que muita gente! Acho que temos que respeitar nossos corpos, como mulheres e não como objetos. Você não tem que assegurar a auto-estima do seu companheiro na curva do seu quadril. Homens, entendam, mulher bonita não é sinônimo de satisfação pessoal e nem de vida bem resolvida. Ok!?

Ah...e esse negócio de ser ou não bonita é muito, mas muito relativo. Muitas brasileiras lindas e torneadas não seriam tão lindas no Japão ou na Alemanha, quem sabe...A loira de olho azul em países nórdicos é só mais uma loira de olho azul e pronto. Se hoje você aplaude um determinado tipo físico, seu avô "lia" revistas atraído por outro. Então, "vá catar coquinhos" com seus estereótipos ridículos!

Imagina quantas boas companhias ou quantas pessoas lindas a gente deixa de se relacionar por conta desses preconceitos que nem sabemos de onde vem! Uma pessoa é bonita não pelo que ela tem, mas pelo que ela faz com o que tem. Tenho amigos acima do peso que são mais seguros e felizes que você e sua cabeça fechada. E aquela menina, toda "perfeitinha" que você olha tem tantas neuras que vive preocupada consigo mesma e não enxerga mais nada. 

Você precisa entender que a beleza  que tanto te atrai vai ser comida por corós (argh!) que ficam em baixo da terra, há sete palmos (sacou o trocadilho?), para onde você vai um dia e, sinceramente, um corpo dentro do padrão não serve para porcaria nenhuma lá. Se for para praticar exercícios, ótimo, faça isso pela sua saúde. Se quiser ficar mais bonita e cuidada, parabéns, de fato precisamos disso. Mas não levante seu bumbum do sofá se não for para ser feliz, mesmo que ele não seja tamanho 36. A vida é tão difícil e complicada que não vale a pena ficar sofrendo em prol do que os outros querem de você.

Use como parâmetro o seu melhor, o seu máximo e não aquela capa de revista toda retocada e cheia de truques. Seja feliz e mande os grilos para bem longe. E se alguém te apontar ou tentar escravizar sua auto-estima baseada em algum padrão fútil passe, com sua alma leve e sorridente, por cima! Liberte-se dos seus quilos extras, não daqueles que ficam na cintura pois, os que realmente pesam, são os que ficam no coração!   (L.K)

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Coisas (Clarissa Corrêa)


O amor tem as suas particularidades, mas não é mais bonito ou mais feio, mais gordo ou mais magro, mais careca ou cabeludo. Ele simplesmente é. E o fato dele apenas ser se sustenta e o deixa belo, independente de sua forma. 


Pode soar meio confuso tudo isso, mas o amor é. Ele não precisa de mais nada: apenas surgir e ser. Porque quando ele é permanece até o fim do mundo.


É por isso que eu quero te agradecer. Obrigada por me amar. Obrigada por estar ao meu lado quando eu mais preciso, quando me perco, quando não sei quem sou, quando mergulho e não encontro o caminho de volta. Obrigada por me amar quando eu esqueço as chaves, quando roubo as tuas meias, quando coloco a xícara em cima da mesa sem o porta-copos, quando esqueço de trocar o lixo, quando não ouço e quero apenas falar, quando sou teimosa. 


Obrigada por me amar nos meus dias ruins, quando estou assustada ou agressiva, chateada ou morna. Obrigada por me amar mesmo sendo mandona, mimada e brava. Obrigada por me amar quando não sei o que fazer, quando não consigo dizer ao certo o que preciso, quando o que aparece é só o meu avesso. Obrigada por amar minhas fraquezas, angústias e asperezas. Obrigada por amar minha sujeira, meu lixo interno, meus cabelos no ralo, meu lado azedo e estragado. Obrigada por amar meu jeito muitas vezes infantil. Obrigada por amar meus defeitos, que não são poucos. 


Obrigada por amar minhas celulites, estrias, meu dedo esquisito, minha mancha do pescoço, meu dente que entortou depois que o siso apareceu. Obrigada por amar minhas incontáveis sardas e cada hematoma que aparece na minha pele branca sempre que sem querer bato na mesa, na cadeira, na porta, no armário, em qualquer lugar. Obrigada por amar minha forma desastrada de ser. 


Obrigada por me amar quando falo sem pensar, quando o filtro vai embora, quando surto, enlouqueço, grito ou vomito frases feias. Obrigada por me amar quando eu erro. Obrigada por me amar quando eu não sou tão legal. Obrigada por me amar quando o amor anda na corda bamba. Obrigada por me amar quando eu acabo esquecendo de gostar de mim. Obrigada por amar o que escolhi ser. Obrigada por amar quem eu sou e não quem você gostaria que eu fosse. Isso, sim, é amor.

O texto de hoje foi retirado daqui!

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Eu fico madrugada adentro tentando compreender...




... em que ponto foi que deixamos de falar a mesma língua? A gente sempre teve um jeito tão exclusivo para a conversa. Quando, exatamente, nossos olhos, nossos braços, nossas bocas pararam de conversar?

Tínhamos nosso próprio vocabulário de saliva, suor e longas conversas. O que aconteceu? Que abismo é esse entre nós? Como ele surgiu?

Quero entender qual foi o grande erro e percebo que o orgulho foi com toda a certeza o maior vilão. Eu com todas as minhas convicções de quem acabou de iniciar seus passos pela vida e com tanto esforço para fazer as coisas darem certo, acabei nem percebendo, elas eram certas. Daquele jeito bagunçado, mas eram.

Você com suas cicatrizes e experiências do mundo, acreditando que eram todas tão honestamente corretas nem percebeu, só estava vendo uma face da moeda.

Parece que a vida foi cegando e calando a gente. Aos poucos as noites de conversa sobre o colchão se transformaram num espaço vazio e gelado entre dois corpos carentes um do outro.
(L.K)

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Pessoas seguras dizem não!



Sabe o que é frustrante? Ver que eu caí novamente no círculo vicioso de olhar para meu umbigo, reclamar da vida e voltar a olhar para o meu umbigo!
Não leve a mal, é só um desabafo...não sou a pessoa mais egoísta do mundo, pelo contrário, me esforço ao máximo para agradar a todos. Sou solícita, prestativa, gosto de resolver as coisas antes de elas virarem grandes problemas e de ajudar quem quer que seja. Sou manteiga derretendo na torrada. Me dói a dor alheia.

A questão é que quando eu preciso que alguém faça o mesmo por mim eu me torno uma louca! Quero que as pessoas sejam como eu, façam como eu e correspondam a toda a minha boa vontade. É que essa minha mania de querer agradar,  é fruto de pura insegurança e pessoas seguras sabem dizer não como ninguém. Eu não sei!

Morro de medo de dizer não. Morro de pavor de perder a empatia ou de não ser útil. Isso é uma grande e enorme porcaria! Pelo amor! Pessoas que se valorizam, de verdade, dizem não o tempo todo. Elas conhecem seus limites, seu gostos, suas fraquezas, aceitam tudo isso e “bola pra frente”.

Por outro lado, eu sou o tipo que não aceita não ser boa em algo, que morre de vergonha do fracasso e que segue fazendo de tudo para ninguém enxergar os defeitos que carrego, feito tatuagem, na testa. E quanto mais eu camuflo, mais óbvios eles ficam. Que burrice! Que covardia! Quanta auto-depreciação! Daí fico “chorando as pitangas” quando levo um belo e sonoro (ainda que mudo) não! Um não lindo de morrer, que me causa a maior inveja do mundo. Um não firme, seguro e sem neura, vindo da boca de alguém que se respeita! Não sou correspondida e carrego minha mágoa, como um troféu, como se tivesse sido injustiçada pela vida!

Preciso aprender que as pessoas não vão concordar comigo o tempo todo, quase nunca vão se sacrificar por mim, vão colocar seus ideais acima dos meus, vão viver sem chorar pelos outros e não vão ser más por isso! Preciso aprender a não escravizar minhas emoções em prol do sentimento alheio. Preciso respeitar minhas limitações. Preciso vestir elas e sair dançando pelas ruas, sem tentar esconder, sem tentar maquiar e, principalmente, preciso parar, de uma vez por todas, de cobrar perfeição das pessoas que eu amo. Afinal eu tenho tantas buracos na estrada da alma que seria hipocrisia querer andar por avenidas perfeitas no coração alheio..."

(LK 18/09/2013)


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

É que eu sou dessas que choram...



Por que falar é tão complicado? Não, não estou me referindo a discursos, apresentações ou explanações bobas...isso sempre foi fácil para mim. Pois é...Tem talento para tudo nessa vida. Tem gente que se dá bem com desenho, com música, jogando bolas no sinal... Cada um na sua! Por incrível que pareça eu nunca fui do tipo que engasga para falar em público, não mesmo. Meu problema é o cara-a-cara, é o coração transbordando... Isso sim é difícil.

Eu sempre fui assim, com dificuldade para expressar o que realmente tá guardado lá naquele canto dolorido da alma. E quando resolvo deixar meus receios de lado e colocar para fora o que realmente penso, bem, aí os olhos enchem de água, a voz embarga, as bochechas ficam rosadas e eu me enrolo toda.

Pois é... não entendo o motivo, mas sou dessas que choram. Eu choro se estou triste, choro quando estou alegre de mais, choro na TPM, choro em comercial de margarina e choro quando alguém chora.

Que coisa louca! Muitas vezes eu nem quero chorar, só quero sentar e conversar feito uma mocinha mas, quando menos espero, lá vem o berreiro e essa coisa engasgada na garganta, essa angústia que nem o mais poderoso dos potes de sorvete consegue resolver, me faz desabar...

Detesto isso. Eu sou forte para tantas coisas, sou madura para tantas coisas e não consigo falar sobre meus grilos e neuras sem derramar uma enxurrada de lágrimas. Dá até medo, vai que essa água toda afoga alguém por aí.

Acho que é coisa de "mulherzinha" mesmo, essa mania de chorar por qualquer coisa...É assim e deu. Eu peço desculpas pelo dramalhão, juro que não é por querer. Então, quando vier o "chororô", compreenda e me arranje uma boa caixa de lenços de papel, por favor!
(L.K)

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Faz um tempinho que não escrevo nada...

Faz um tempinho que não escrevo nada...não sei por que, mas tem hora que a alma fica preguiçosa de mais para se colocar numa folha de papel. Nesses dias de céu azul, parece que rabiscar não faz sentido já que há tanto para ser visto lá fora. E quando o céu não está tão azul assim, bom, nesses dias não importa, faz verão em mim...

É que quando as coisas vão bem, elas vão bem e ponto. A gente acaba esquecendo o quanto o mundo é mal e o quanto somos confusos. Quando as coisas vão bem é tão tranquilo, que tudo parece arco-íris, que tudo fica florido e tudo tem gosto de sorvete...

Eu gosto tanto desses dias leves e desses dias de coração calmo, que quase me torno egoísta, pensando que meu pedacinho de paraíso é uma fortaleza impenetrável, por onde não passam nuvens cinzas e nenhuma dorzinha sequer...Mas não é! A realidade sempre volta, com seus olhos frios...Mas eu não ligo! Eu supero ela de volta e dou meu sorriso mais bonito! 

(30-08-2013)

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Feliz dia do irmão!!!!



E um dia o mundo desaba, e enfim você enxerga que seus irmãos são os melhores amigos que você pode ter! Apesar, é claro, de serem eles os que mais brigam, te irritam e riem de seu cabelo!








Você os conhece desde sempre. Desde o dia em que roubaram seu berço, mais precisamente. E no começo, você nem gostava tanto deles. Não era para menos, aquelas coisinhas carecas e babonas, mexiam e estragavam todos os seus brinquedos. E ainda roubavam a cena. Ninguém mais apertava suas bochechas ou reparava no quanto você cresceu, só para ficar olhando para um bebezinho que só dormia e mamava. Absurdo! 

Mas as coisas foram mudando com o passar do tempo, e um dia você descobriu que eles poderiam ser bons amigos. Em especial na hora de dividir a bronca dos pais. 

E quando eles cresceram você constatou que eles eram os únicos a dizer sem medo o quanto suas roupas eram ridículas, e te poupavam de ser o mico da festa. Eram eles que gritavam solenemente “QUE ESPINHA ENORME É ESSA?”, e que depois corriam atrás de corretivo para te salvar. 

Eles te ensinaram técnicas infalíveis para colar nas provas de matemática, e fizeram barraquinha de cobertas nos domingos de chuva. Bagunçaram toda a cozinha fazendo pipoca com você e é claro que depois colocaram toda a culpa somente nos seus ombros. Nem precisa falar quem levou o castigo não é? 

Te deram a mão por estar com medo de ir para a escola, atrapalharam suas brincadeiras com seus amigos e entregaram suas peripécias todas aos pais, o que te rendeu centenas de punições. 

Mas por outro lado, quando você chorou a primeira vez que viu seu coração se partir, foram eles que te ofereceram ombro e sorvete. Quando tudo o que você queria era gritar com um mundo que só lhe fazia calar, te ouviram com paciência. 

Eles saíram de onde estavam para te achar quando você se viu perdido. E inventaram piadas e passeios para te alegrar e ver sorrir. Eles te trouxeram o sol em meio a uma grande tempestade. E quando não conseguiram vencer essa mesma tempestade com risos e bagunças, te deram a mão, apertaram os olhos e saíram em meio ao temporal com você. 

Um dia, tentando educar seus filhos, você vai contar as histórias que viveu com seus irmãos na infância. E provavelmente usará aquela frase que não ensina nada a ninguém, “no meu tempo não era assim”, quando na verdade, no seu tempo, era exatamente igual. As brigas, as brincadeiras, as parcerias...tudo ali, escrito na história dos seus filhos como ficou na sua. 

Nesse momento, seus olhos vão chorar enquanto as lembranças aflorarem quentes como recém saídas do forno. Você vai sentir falta de casa, o peito vai doer, vai sentir uma solidão enorme e desejar desesperadamente voltar ao passado. E é nessa hora que o telefone vai tocar na casa de seu irmão, e ao ele atender vai ouvir simplesmente você falar “cara, sinto sua falta”. 

Louizzeh Kélly Espindola 


16/12/2011

domingo, 7 de julho de 2013

O nosso amor a gente inventa ... Cazuza!

O teu amor é uma mentira, que a minha vaidade quer e o meu, poesia de cego você não pode ver. Não pode ver que no meu mundo um troço qualquer morreu, num corte lento e profundo entre você e eu...

O nosso amor a gente inventa pra se distrair e quando acaba a gente pensa, que ele nunca existiu...


O nosso amor a gente inventa, inventa. O nosso amor a gente inventa...

Te ver não é mais tão bacana, quanto a semana passada, você nem arrumou a cama parece que fugiu de casa. Mas ficou tudo fora de lugar, café sem açúcar, dança sem par...Você podia ao menos me contar, uma história romântica


O nosso amor a gente inventa pra se distrair e quando acaba a gente pensa, que ele nunca existiu...


O nosso amor a gente inventa, inventa. O nosso amor a gente inventa...

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Sobre caixas e recomeços






Ela estava sentada no tapete fofo da sala, com uma taça de vinho na mão direita e um porta -retratos na esquerda. Aquele era o último de tantos que ela havia desencaixotado naquele dia. Estava cansada, o corpo doía devido ao esforço da mudança recente. Trocar de apartamento era uma tarefa árdua, tinha de concordar. Quase tudo estava organizado e faltava alocar apenas aquele porta retratos, saído daquela que era a ultima caixa.

Estava sozinha, mas ele logo chegaria em casa, com sua calça jeans desbotada e a pizza quente que havia saído para comprar. Chegaria com passos firmes e aquele jeito de andar como quem sempre sabe aonde ir. Porque era assim que ele andava.  

No ultimo ano a vida dela havia se resumido em malas, pacotes, plástico bolha e papelão. Era neles que colocara seu coração partido e seguira rumo a uma nova tentativa. A ultima vez doera mais, ela lembrou. Ver que o amor acabou sempre dói, mas algumas dores são piores, mais dramáticas, mais cruéis... Ter de colocar a vida inteira dentro de embrulhos doía também. Mas fora forte o suficiente para recolher seus cacos e seguir adiante. E havia tanto de si naquelas caixas, que não conseguiu ignorar a nostalgia que a envolveu ao desfazer a ultima delas.

Mas, aquilo era passado, pensou tomando um gole grande de vinho,  o presente estava ali, esperando loucamente para ser vivido. Era inacreditável, estar tão feliz, descobrir que sempre se pode começar novamente e que vinha conseguindo. Não pôde evitar um pequeno sorriso surgir nos lábios. ''Estou conseguindo'', falou para si.

Logo ele chegaria, com perfume de banho tomado, a barba por fazer e o peito que a acalmara. O sorriso bonito, os comentários sobre como o mundo andava apressado, ou que ninguém respeitava mais uma quarta a noite de futebol na TV. Era sempre assim, há oito meses. Quartas a noite ele saía para buscar pizza, reclamava das filas, abria uma cerveja e assistia futebol, gritando feito menino no estádio. E ela gostava dessa pequena rotina na vida maluca deles.

Mas nessa noite, depois de dias dormindo numa total bagunça, o apartamento estaria arrumado e quando ele viesse, as caixas estariam todas vazias. Ela estaria vazia, pronta para se preencher de coisas boas e de coisas novas. Seu coração cheirava a tinta fresca e as paredes haviam sido redecoradas. Ainda com o porta retratos na mão, estava decidindo o que fazer com ele. Não havia foto de viagem, de família ou de um lar. Um porta-retratos sem retrato não significa nada para ninguém, pensou, é frio, solitário e atesta a dureza da vida. 

Nesse instante a porta da sala abriu, ele chegou com a embalagem vermelha da pizzaria italiana da esquina, reclamou do frio, das filas, a beijou e ligou a tv. Fla-Flu em campo, ele fez aquela cara de soldado indo para a guerra e sentou no sofá. Os cabelos negros ainda estavam úmidos, chovia muito em  agosto e ela estendeu uma toalha para que ele secasse. As mãos se tocaram, os olhares cruzaram. Ele sorriu, aquele sorriso que a tirava do chão e do prumo.

Apesar do juiz apontando saída de bola, na televisão ainda mal sintonizada, ele percebeu a ultima caixa e o porta retratos na mão dela." É só isso que falta?", perguntou. E com a beleza sutil da intimidade, sabia o que ela pensava. Andou até sua mochila, num canto da sala, abriu uma agenda e entregou uma foto deles dois para ela.

Era uma foto bonita de um dia de sol, no meio de um mercado de rua, ela com vestido leve, ele de all-star. O dia em que haviam se conhecido. Tinham sido apresentados por amigos, comeram cachorro quente e ouviram musica num boteco do calçadão, quando a noite caiu. Deram as mãos para ir embora e se beijaram no meio da estação, enquanto um cara com violão tocava Eric Clapton ao fundo. Ela sorriu com a lembrança e segurou uma lágrima no canto da alma.

Mesmo em tempos de álbuns virtuais ele tinha uma foto deles revelada, no meio da agenda, eternizando um momento tão bonito. Ainda existia fotografia para aquele ultimo porta-retratos. Ainda existia amor para ela. A foto foi para a estante de livros e eles para o sofá. O jogo rolando, o braço dele ao redor dela e a vida seguindo à luz do abajur. Deitou bem perto, no ombro dele, tranquila.. ele beijou ela no topo da cabeça, um beijo meio testa meio cabelo, ela sorriu e teria adormecido, não fosse o grito de gol e o salto ágil que ele deu para comemorar. Fluminense 1 a zero... (L.K)



"Tô" ouvindo



Inspirações de sexta...

Fico indignada com essas vitrines, em pleno inverno, oferecendo roupas super decotadas, fininhas e mega curtas. Poxa! Quem inventou que mulher  tem que passar frio para ficar bonita e sensual? Existe sim (pasme!) opções para ficar bem na estação mais fria do ano e se tem uma peça super charmosa é o par de meias 7/8. Elas são lindas, quentinhas e saem do lugar comum. Então, para chamar atenção da forma correta, aí vão algumas dicas de como ousar com elas!



Para ficar com uma "pegada"colegial...




Delicada e feminina...

Urbana e confortável...




Vintage...



Com shorts



Ou saia!



O bacana é que você pode ficar quentinha e bonita sem passar frio!  Mas, é claro que algumas "amadinhas" ainda não entenderam que mostrar várias partes do corpo ao mesmo tempo não é ser sensual...O que fazer né? Enfim, vamos torcer por elas!!!!


quinta-feira, 4 de julho de 2013

E lá está você, olhando seu reflexo no espelho...



...tentando entender como chegou até ali e em que ponto da vida perdeu a si. E você tenta segurar, mas as lágrimas vão caindo, uma por uma, manchando seu suéter listrado...


A vida não te perguntou e foi exigindo, foi depositando cargas pesadas em seus ombros e nunca, em nem um momento, perguntou se você concordava com o rumo que ela estava te impondo.

Você não escolheu. E por mais que os "otimistas" digam o contrário, você não tem controle. Suas flores vão murchar, seus amores vão sumir pelo mapa e talvez você chore sozinha num quarto de hotel, talvez você peça uma pizza para mais tarde, talvez você sobreviva...

Aquela que está ali, parada, te encarando no espelho não é a mesma menina que saiu com a mala na mão em busca de um sonho. Aquela não é a menina que acreditava em príncipes e fadas. Essa menina nem é mais menina e agora ela acredita apenas em seu delineador borrado com a tinta preta escorrendo pelo rosto. 

A menina ficou lá atrás, na primeira mala desfeita. A menina ficou lá atrás, no primeiro sonho desfeito. Sobrou a mulher. Restou uma dor, uma música triste e uma fatia de pizza gelada para depois.



"To" ouvindo...



domingo, 30 de junho de 2013

E acabou o domingo...

 Depois de mais um final de semana úmido em Joinville é hora de começar a preparar o psicológico para uma nova segunda-feira.  Vamos começar a semana valorizando as coisas certas!?
Boa noite...





sexta-feira, 28 de junho de 2013

Inspirações para um final de semana geladinho!!!!



Meia calça com carinha de 7/8 para sábado a noite,




Um pouco de cor e descontração para um almoço de domingo,


E por fim, chocolate quente para dois! Sempre bem vindo... 


Bons sonhos!

Mais uma dessas que só a vida te ensina...


Sempre fui o tipo que quer muito! Pois é, não consigo segurar essa vontade maníaca de querer mais e mais. Exijo tanto da vida que as vezes mal tenho tempo de viver um dia de cada vez. Eu estou sempre esperando. Sou uma sonhadora convicta.

Não me contento com um pôr do sol, ele tem que ser perfeitamente alaranjado e com nuances  cor de rosa se espalhando pelo céu. Não aceito um dia simples e cinza de chuva, eu quero ver sombrinhas coloridas atravessando pela rua, todas juntas, com suas cores refletindo no chão molhado. Não consigo dormir com alguma coisa "encasquetando" na cabeça, tenho que resolver, colocar todos os pingos nos “is” e aí sim, com tudo acertado, dormir tranquila.

A questão é que quero tudo pronto, do jeito que eu gosto e na hora marcada. Isso é determinação pura! Mas a vida não é assim. Não é essa tela pintada à óleo, com todos os contornos perfeitos  que eu imagino. É abstrata de mais para se prender em contornos.

As pessoas quase nunca reagem da forma que eu planejo e, muitas vezes, meu ponto de vista é só mais um ponto perdido no emaranhado que é essa tentativa, desenfreada, de ser feliz.

Preciso esperar menos das pessoas. Cobrar menos delas. Preciso esperar menos de mim e parar de querer enxergar meu reflexo andando por aí. Ninguém é como eu. Ninguém é como ninguém. Temos os mesmos anseios, as mesmas necessidades básicas mas, olhando pelo lado de dentro, cada um tem sua maneira de levar os dias. Cada um tem seu ritmo, sua opinião, suas falhas e acertos.

Preciso entender que, quando as coisas não saem do jeito que espero não significa que vão sair completamente erradas. Talvez o caminho tenha curvas diferentes e pareça mais cansativo. Porém, no fim, mesmo por outros rumos, eu vou chegar ao meu destino. Preciso parar de tentar controlar o fluxo da estrada e aprender a olhar pela janela. Preciso aprender a apreciar a paisagem.
(L.K)



segunda-feira, 24 de junho de 2013

É só meu jeito...inconstante e imperfeito...







Eu não sou a pessoa mais sensata deste planeta bagunçado. Meter os pés pelas mãos para mim é tão fácil quanto comer cheesecake de amoras. Então, conte com minha maturidade, minha empatia e minha complacência nos seus momentos difíceis. Mas quando eu fizer “tempestade em copo d'água”, peço que entenda que esse é meu momento trágico da vida e ainda que você discorde com veemência, eu realmente estou sentindo toda aquela dor estampada na cara, nos olhos e no corpo...

É que tudo em mim ou é muito ou é dobrado. De qualquer jeito eu me transbordo de emoção. Se estiver apaixonada por você, vou estar com toda a força do mundo. Vou andar em nuvens e ver o mundo com lentes cor de rosa. Mas se você me tirar do sério. Acredite, eu vou sair! Eu vou sofrer, vou detestar, vou me arrepender de todos os domingos alegres de sol que me iludiram e vou dormir... Exausta. Mas no dia seguinte, quando olhar pros seus olhos e sentir falta da pressão do teu braço na minha cintura, vou te amar de novo...com o corpo todo...com tudo novo.

Não liga não...Meus dias revolucionários, em que tento mudar o mundo, vão normalmente começar por você. Mas...vai passar. E então vou voltar a ser a menina docinha, como brigadeiro em dia de chuva,  que você conheceu. 

Bem que eu gostaria de facilitar, mas não é fácil para mim ter toda essa intensidade controlada no peito. É que eu sempre fui o tipo que pisa no freio toda vez que a felicidade vira a esquina. É medo, medo de despencar do meu estado de graça. Não quero mais isso... Se não estiver bom, eu vou falar, vou gritar e espernear... Mas quando as coisas estiverem no lugar, vou sentar na rede e tomar guaraná com você até o sol desaparecer. 

Quero me dar esse presente. Vou me dar o direito de cortar laços com tudo o que mancha o sorriso. Ainda que para isso eu tenha que me desfazer de partes de mim. E se doer, vou chorar com a cara no tapete e soluçar até o peito cansar...Depois eu levanto, abraço o travesseiro e durmo quietinha, pedindo que a vida me acorde devagar pela manhã e que eu sobreviva, afinal, é só mais um dia...

(L.K)



Tô ouvindo...




quarta-feira, 19 de junho de 2013

E de-repente, quando pensei que era mais uma noite de folia, o Brasil me comoveu e eu me senti em casa...

Sabe, eu nunca fui muito fã de ter nascido no Brasil, não me entendam mal...Hollywood mexeu com a minha cabeça. Sem contar as dezenas de autores europeus que li ao longo dessa minha vida fofa!
Ah, e eu sou elétrica de mais para o jeito pacato do Brasil. Sabe, eu sou uma idealista, romântica incorrigível, então fica difícil concordar com a apatia brasileira diante das injustiças sociais.

Também tem o fato de eu amar (enlouquecida e perdidamente) história. E se tem uma coisa que o povo da "gringa" cuida é da sua história, seus monumentos e sua cultura. O Brasil fica beeeem atrás nesse quesito. Além disso, ainda tem aquelas roupas super charmosas do inverno europeu que me matam de desejo.

Por essas e outras, eu gostaria sim de ter nascido na França, na Itália, na Escócia, ou num daqueles paisesinhos, bem minúsculos, que provavelmente  foram apenas feudos na idade média.

Mas não nasci né!? Nasci aqui, na beira da praia e com samba no pé (um pouco fora de ritmo, admito). Com isso, acabei me tornando uma dessas pessoas inconformadas, inquietas e revoltadas. Um verdadeiro peixe fora d'água. Pior, um peixe branquelo contrastando com o dourado dos outros! Que coisa...

Acontece que nesta última semana, noooossa...! Eu fui a loucura com todo esse levante popular em favor do País. E não vem com esse pessimismo de que "isso vai acabar em nada". Algo desta dimensão não pode não acabar em algo. Entende????É um marco...mais um!

De repente passei a acreditar num Brasil melhor, mais atento com seu dinheiro, mais apegado à educação e ao trabalho. Sem tanto oba-oba! De repente ouvi minha voz crescendo e se tornando a voz de milhares, me senti abraçada por uma multidão que marcha sem medo. Um pouco confusa talvez, mas com a coragem e vontade de mudar, estampadas no peito. De repente percebi que muita gente que andou por essa vida calado, tinha muito a dizer e que, apesar de não termos resistido à ditadura e nem pintado a cara pelas diretas, minha geração está lutando. Não por centavos, não contra um time, não contra um único presidente. Estamos lutando por um povo. Por dias melhores. Por Brasileiros melhores.
(L.K)







A luta dos nossos pais!




A nossa luta!


P.s: Continuo querendo ir para Paris, mas "to" orgulhosa dos brasileiros!









































segunda-feira, 17 de junho de 2013

Por que chorar é normal

Essa coisa de que a gente não pode sentir pena de si é a pior babaquice já contada pelos mentirosos de Hollywood. O pior é que a gente acredita e fica se fazendo de forte todo o tempo. Pelo amor! Se a mala tá pesada, joga um pouco das tralhas fora e alivia o peso. Se os olhos estão cheios, deixa vazar toda essa água e inundar o mundo. Se sua vida for tão complicada a ponto de te pirar vez ou outra,  reclame.


E nem vem com essa de que reclamar não muda nada. De fato. Não muda... Mas "super" alivia. Poxa, a gente nasce sem saber o que tá acontecendo, onde tá chegando e quando vê já tem um monte de referências familiares pipocando na cabeça. Nem dá tempo de tirar as próprias conclusões e já vem todo mundo dizendo que isso é errado, que aquilo é melhor, que chuva molha, fogo queima...

Com tudo isso ainda querem que a gente viva loucamente sendo feliz todo o tempo. Como? Me explica? Sim por que tem hora que tudo o que eu quero é sentar no meio fio, deitar a cabeça no joelho e chorar até a barra da calça encharcar. Mas eu posso fazer isso? Claro que não! Tenho que escovar o cabelo, passar batom e fingir que não tem uma bomba “tique-taqueando” dentro de mim.

Que saco. Que porcaria. Que coisa! Quero ter direito a sentir dor e fazer careta, quero lamentar minha sorte, quero sentir pena da minha situação e quero, sim, ingerir calorias desnecessárias como escapismo para a tristeza. Mas quero tudo isso sem ninguém entupindo minha cabeça com autoajuda e clichês do tipo “você supera”, ou “tem gente em situação pior”. Eu sei que tem. Sei que a África continua faminta, que a violência só aumenta e que muita gente está, nesse momento, sofrendo num hospital. Mas para mim, para a minha capacidade de superação, tá difícil também. Problema não tem tamanho, força para superar é que tem. E se eu não estiver a fim de superar, não quero “ter” que superar. Não agora, não na marra... Talvez amanhã quando os olhos desincharem e o peso nos ombros diminuírem eu supere. Mas agora eu quero é sofrer com toda a vontade. Quero chorar até a tristeza secar. Quero ser mimada,  acalmada e quero um copo de água com açúcar, por favor!
(L.K)

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Feliz dia dos namorados, maridos, amores...


Eu hoje acordei com uma vontade danada de você!
De um jeito diferente, de um jeito que não tem por quê!
É que quando a gente tá junto, meu Deus, sobra assunto, 
As horas passam num ritmo louco,
Eu começo a me sentir em casa, pouco a pouco!

Mas quando você tá longe,
Nem imagina, o chão some,
Vira fumaça, 
E eu sinto vontade de ser nuvem, daquela branca e fofa
Só pra ir onde você está,
E mandar pra longe essa saudade louca, louca...

 

Hoje vou ter que agüentar, 
Esse vazio grande no peito 
Vou dar um jeitinho de suportar,
Por que essa distância doída,
Por mais que seja insensata e descabida,
Aproxima a gente,
De um jeito surpreendente!
Pois faz querer mais cada minuto de sorriso
E cada carinho incontido,
Que só um amor como o nosso trás.

(Louizzeh Kelly Espindola)

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Feliz Aniversário Mana!

É uma loteria! É que a gente não tem a menor escolha, sequer perguntam nossa opinião!  Portanto, o negócio é torcer para que valha a pena, afinal, irmã menor pode ser um perfeito exemplar de eterno "pentelhismo-infantil".

Por outro lado, é uma chance que a vida te dá de ter alguém que, mesmo sabendo seus piores segredos (e espalhando alguns por aí), vai te amar incondicionalmente, graças a essa coisa cafona de "laços de sangue", que ninguém entende!


E se ela for a sua cara e tamanho, talvez vocês travem algumas guerras para manter a segurança do seu guarda-roupas. Por outro lado, sempre vai ter alguém te salvando com um figurino novo para aquela festa de última hora. 

Irmã menor tem tudo para ser uma grande empecilho no seu direito à paparicação e com toda a certeza vai te trazer aquelas responsabilidades de irmã mais velha...

Mas, ainda assim, é bom demais ter alguém para poder ligar e contar uma amenidade de tarde domingueira, ou alguém com quem dividir a panela de brigadeiro na hora da TPM, ou para te fazer cair na real com um sacode e acalmar suas lágrimas com um abraço. 

Por essas e outras que irmã menor, mesmo sem que a gente queira, acaba se tornando a parceria da vida toda! É amor para a vida toda!!!!!

Te amo nega!!!!

sábado, 8 de junho de 2013

Manual para enfrentar aquele dia de depressão feminina...

E quando as coisas ficarem tão difíceis a ponto de você se sentir tentada a passar o dia no sofá, chorando, levante e vá fazer cachos no cabelo.

Sentir pena de si mesma, por mais comum que seja, não resolve absolutamente nada. Portanto, ao invés de choramingar, faça alguma coisa, ocupe-se! Faça seu cérebro e seu corpo trabalharem em favor de algo além da solução dos seus problemas, é bom dar ares novos para a mente.

Largue o sorvete, desligue a comédia romântica e, pelo amor, não entre em redes sociais para desabafar. Aliás, fique longe delas, bem longe... Experiência própria. Informar a todos seu estado de espírito só te fragiliza, afinal, muita gente vai usar seu lamento cotra você, mesmo sem querer. Mas o que fazer então? 

Bom, você pode jogar videogame. No começo vai ser meio complicado, mas acredite, você vai viciar. Ou  andar de bicicleta para, além de resfriar a cuca, perder as calorias adquiridas com o combo anti-deprê (brigadeiro+sorvete). Ou dar banho no seu cachorro. Isso vai te render tanta bagunça que nadinha de ruim vai passar na sua cabeça! 

Entretanto, se nada disso resolver, faça cachos no cabelo. Com os dedos e grampos, baby liss ou até com aqueles rolinhos de vovó. Você vai ter tanto trabalho para adquirir a habilidade motora, vai enroscar os cabelo, tentar desistir e vai asfixiar com laquê mas, talvez, no final das contas dê certo e você fique bonita. Então, caso isso aconteça, palmas para você! Perdeu metade do dia no serviço, não chorou, já que sua concentração ficou toda voltada para o processo, e ainda ganhou um cabelo super-diva! Afinal, se as coisas saírem do lugar tudo bem, a gente ajeita tudo, somos mulheres fortes e modernas. Mas fazemos isso com rímel, cabelo escovado e salto 15!
(L.K)