segunda-feira, 24 de junho de 2013

É só meu jeito...inconstante e imperfeito...







Eu não sou a pessoa mais sensata deste planeta bagunçado. Meter os pés pelas mãos para mim é tão fácil quanto comer cheesecake de amoras. Então, conte com minha maturidade, minha empatia e minha complacência nos seus momentos difíceis. Mas quando eu fizer “tempestade em copo d'água”, peço que entenda que esse é meu momento trágico da vida e ainda que você discorde com veemência, eu realmente estou sentindo toda aquela dor estampada na cara, nos olhos e no corpo...

É que tudo em mim ou é muito ou é dobrado. De qualquer jeito eu me transbordo de emoção. Se estiver apaixonada por você, vou estar com toda a força do mundo. Vou andar em nuvens e ver o mundo com lentes cor de rosa. Mas se você me tirar do sério. Acredite, eu vou sair! Eu vou sofrer, vou detestar, vou me arrepender de todos os domingos alegres de sol que me iludiram e vou dormir... Exausta. Mas no dia seguinte, quando olhar pros seus olhos e sentir falta da pressão do teu braço na minha cintura, vou te amar de novo...com o corpo todo...com tudo novo.

Não liga não...Meus dias revolucionários, em que tento mudar o mundo, vão normalmente começar por você. Mas...vai passar. E então vou voltar a ser a menina docinha, como brigadeiro em dia de chuva,  que você conheceu. 

Bem que eu gostaria de facilitar, mas não é fácil para mim ter toda essa intensidade controlada no peito. É que eu sempre fui o tipo que pisa no freio toda vez que a felicidade vira a esquina. É medo, medo de despencar do meu estado de graça. Não quero mais isso... Se não estiver bom, eu vou falar, vou gritar e espernear... Mas quando as coisas estiverem no lugar, vou sentar na rede e tomar guaraná com você até o sol desaparecer. 

Quero me dar esse presente. Vou me dar o direito de cortar laços com tudo o que mancha o sorriso. Ainda que para isso eu tenha que me desfazer de partes de mim. E se doer, vou chorar com a cara no tapete e soluçar até o peito cansar...Depois eu levanto, abraço o travesseiro e durmo quietinha, pedindo que a vida me acorde devagar pela manhã e que eu sobreviva, afinal, é só mais um dia...

(L.K)



Tô ouvindo...




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